quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Iniciação à antropologia filosófica - 3º bimestre - aula nº 1

Aula nº 1 do 3º bimestre:

Iniciação à antropologia filosófica

O termo antropologia vem do grego e significa estudo sobre o homem. A pergunta filosófica fundamental a ser feita nesse caso: o que é o ser humano? A partir dessa pergunta outras questões são levantadas, tais como: qual o sentido da existência humana? Existe uma natureza humana? Se existe, como defini-la? A antropologia filosófica estuda o homem em sua maior essência, enquanto a antropologia física estuda o homem na sua dimensão corpórea, diferenciando-o do anima, a antropologia cultural aborda os costumes e hábitos. 

Assim, a antropologia filosófica, bem como a ciência, se preocupa com o ser humano, embora a abordagem ocorra de forma distinta.

Assim, a antropologia é a parte da filosofia que se ocupa com a posição do homem no cosmo. E ao longo da história da filosofia várias foram as concepções sobre a visão do homem, tais como: na Idade Antiga, Platão: o corpo é o cárcere da alma.

Aristóteles: o homem é um animal político por natureza. Sócrates: necessidade de conhecer a si mesmo. Na Idade Média, relação entre alma e corpo, submissão da razão à fé, visão fortemente marcada pelo teocentrismo, Deus como o centro do universo. Idade Moderna, Descartes opondo corpo e alma no ser humano. E, no período contemporâneo, Marx, o homem econômico; Freud, destaca o homem instintivo, Kierkergard, o homem angustiado. E muitos outros exemplos, podemos encontrar entre os pensadores. Importante destaque é o pensamento de Rousseau. “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”. Isso porque no estado de natureza, não há lutas, os homens se comunicam por gestos, gritos generosos, o homem é um bom selvagem que nasce livre com impulsos irrestritos. Eles criam o estado civil por livre associação, convenção e deliberadamente resolvem formar certo tipo de sociedade à qual passam a prestar obediência mediante o respeito à vontade geral. Mas, a criar um conjunto de forças e leis para se protegerem estas lhes castra a liberdade e o homem perde a liberdade natural ilimitada e ganha a liberdade moral (civil).


Fonte: Currículo mínimo (Seeduc)

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