Aula nº 3 do 1º bimestre:
A filosofia presente na
nossa vida:
Entendemos a origem do
filosofar e de como a filosofia pode contribuir para o conhecimento e na
transformação do ser humano e do mundo que o circunda, muitas vezes não damos
conta que nas atitudes mais simples da vida a filosofia, em certo sentido, nos
acompanha, pois ela se confunde com as nossas próprias atitudes, pensamentos e
concepções que vamos formando ao longo do tempo.
É nesse sentido, que podemos
falar da importância da filosofia.
“(...) mas antes de tudo, se
não quisermos fracassar em nosso esforço para determinar o valor da filosofia,
devemos em primeiro lugar libertar nossas mentes dos preconceitos dos que são
incorretamente denominados de homens “práticos”. O homem “prático”, como esta
palavra é frequentemente empregada, é alguém que reconhece apenas as
necessidades materiais, que compreende que o homem deve ter alimento para o
corpo, mas se esquece que é necessário procurar alimento para o espírito. Se
todos os homens vivessem bem; se a pobreza e as enfermidades tivessem já sido
reduzidas o máximo possível, ainda haveria muito a fazer para produzir uma
sociedade verdadeiramente válida; e mesmo neste mundo os bens do espírito são
pelo menos tão importantes quanto os bens materiais. É exclusivamente entre os
bens do espírito que o valor da filosofia deve ser procurado; e só os que não
são indiferentes a estes bens podem persuadir-se de que o estudo da filosofia
não é perda de tempo.” Bertrand Russell.
O trecho acima mostra que a
filosofia é útil para aquele que se propõe a pensar. E todos nós, várias vezes
ao dia, temos que tomar algumas decisões, muitas vezes precisamos encontrar
algum tipo de critério para seguirmos ou não certa direção. É também verdade
que não conseguimos viver sozinhos e, na relação com as outras pessoas, surgem
acordos, esperanças, mas também conflitos, dúvidas, incertezas e outras
consequências que geram sentimentos e desejos os mais diversos possíveis. E
naturalmente pensamos e refletimos sobre os acontecimentos, e muitos deles,
inesperados na nossa vida!
A filosofia muito pode
contribuir para lançar luzes sobre as nossas questões que vivenciamos todos os
dias, o filósofo é um inquieto, um questionador. Ele não se contenta com o que
chamamos de senso comum por ser um conhecimento superficial. E todos nós
buscamos respostas às nossas perguntas, mas nem sempre é fácil encontrá-las.
Mas não é esse o sentido da filosofia: uma constante busca?!
Fonte: Currículo mínimo
(Seeduc)
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